sábado, 5 de dezembro de 2009

Refazendo o próprio texto....


Pensando no ato de escrever, que já me acompanha há muitos anos, percebo que não importa todos os rabisco que já fiz, nem todos os papéis amassados na lixeira e nem tão pouco aqueles textos que jamais foram entregues porque todo texto bom de ser lido, antes foi rascunho, não é mesmo?
E por mais belo que seja,é natural que, ao relê-lo, acabamos por perceber uma palavra a ser trocada, acrescentado, excluída. A ausência de uma vírgula, uma interrogação que surge de repente.
Ai chego a conclusão que viver, não é refazer o próprio texto, milhares de vezes?
Então tudo bem, continuo com minhas cartas não entregues, meus papéis amassados na lixeira e algumas coisas expostas aqui....que certamente ao relê-los vou sentir vontade de modificar alguma coisa mas nunca vão deixar de fazer parte de mim.


Um comentário:

disse...

Certíssimo!aconteceu tudo isso comigo qdo reli o meu velho caderno de poesias.Da vontade de trocar uma palavra,pular uma linha e acrescentar mais uma ou duas frases.E aos poucos estou denovo despertando essa vontade e necessidade de escrever que estava adormecida dentro de mim.