Pensando no ato de escrever, que já me acompanha há muitos anos, percebo que não importa todos os rabisco que já fiz, nem todos os papéis amassados na lixeira e nem tão pouco aqueles textos que jamais foram entregues porque todo texto bom de ser lido, antes foi rascunho, não é mesmo?
E por mais belo que seja,é natural que, ao relê-lo, acabamos por perceber uma palavra a ser trocada, acrescentado, excluída. A ausência de uma vírgula, uma interrogação que surge de repente.
Ai chego a conclusão que viver, não é refazer o próprio texto, milhares de vezes?
Então tudo bem, continuo com minhas cartas não entregues, meus papéis amassados na lixeira e algumas coisas expostas aqui....que certamente ao relê-los vou sentir vontade de modificar alguma coisa mas nunca vão deixar de fazer parte de mim.
Um comentário:
Certíssimo!aconteceu tudo isso comigo qdo reli o meu velho caderno de poesias.Da vontade de trocar uma palavra,pular uma linha e acrescentar mais uma ou duas frases.E aos poucos estou denovo despertando essa vontade e necessidade de escrever que estava adormecida dentro de mim.
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